Depois do suposto ataque de drones realizado contra o Kremlin, na quarta-feira 3, os ditadores da Nicarágua, Daniel Ortega, e da Venezuela, Nicolás Maduro, se solidarizaram com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
No Twitter, Maduro fez uma publicação sobre o assunto. “Hoje mantive contato telefônico com o presidente Vladimir Putin, para expressar todo o apoio do povo venezuelano, diante do ataque terrorista ao Kremlin”, escreveu.
“Também discutimos a importância de aprofundar as relações de cooperação bilateral entre a Federação Russa e a República Bolivariana da Venezuela”, publicou o ditador. Além de usar suas redes sociais, Maduro também conversou por telefone com Putin.
O ditador nicaraguense escreveu uma carta a Putin, também assinada pela sua mulher, Rosario Murillo, que exerce o cargo de vice-presidente do país.
“Com o carinho e a admiração de sempre, nestes dias históricos de comemoração da vitória sobre o nazismo, dias que também são de luta contra os mesmos inimigos da humanidade”, escreveu em um trecho da carta.
“Saudamos Vossa Excelência condenando o infame ataque realizado por autores conhecidos contra as instalações do Kremlin.”
“Nossa condenação é também uma condenação contra todas as formas de terrorismo e contra o fascismo que vem se reproduzindo como o mal, ameaçando povos grandes e livres como o seu povo”, acrescentou.
Moscou responsabiliza Kiev e os Estados Unidos pelo suposto ataque com drones. Ambos negaram categoricamente as afirmações do Kremlin.
Para analistas do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), o suposto ataque foi provavelmente encenado pela própria Rússia, como ato de propaganda, para mobilizar a população a favor da guerra na Ucrânia.
Fonte: Revista Oeste
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