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Caso Mariana Ferrer: Juiz processa mais de 160 pessoas pelo uso da hashtag #estuproculposo, termo criado pela repórter Schirlei Alves do Intercept Brasil

O juiz Rudson Marcos, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), está processando políticos, influenciadores e artistas como Angélica, Marcos Mion e Ivete Sangalo. Todos criticaram sua atuação no caso da blogueira Mariana Ferrer. O jurista pede indenização a mais de 160 pessoas que usaram a hashtag #estuproculposo nas redes sociais.


Também respondem à ação por danos morais aqueles que mencionaram o termo “estupro culposo” para julgar a ação do magistrado na 3ª Vara Criminal de Florianópolis (SC). A informação é da Folha de São Paulo.


Em 2018, a influenciadora digital Mariana Ferrer acusou o empresário André de Camargo Aranha de estupro. Ambos participavam de uma festa em um beach club localizado em Jurerê Internacional.


Dois anos depois do episódio, a sentença do juiz inocentou Aranha do crime. O acusado também foi absolvido em segunda instância.

Durante o processo, o promotor de Justiça Thiago Carriço de Oliveira argumentou que não houve, por parte do empresário, dolo algum durante o ato sexual com Mariana. 

“Como não foi prevista a modalidade culposa do estupro de vulnerável, o fato é atípico”, alegou o promotor.

Como o termo viralizou?

Ao divulgar o caso, a repórter Schirlei Alves, do Intercept Brasil, escreveu “estupro culposo”, entre aspas, termo que a Promotoria não foi utilizou. A expressão logo viralizou na internet. A jornalista foi condenada a indenizar o juiz e o promotor.


Créditos: Revista Oeste

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