A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que a acusação de importunação sexual contra o deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, mais conhecido como Tiririca (PL-SP), será enviada para apreciação da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). O caso veio à tona após um prestador de serviço acusar o parlamentar de ter aplicado uma “dedada” em suas nádegas. A notícia foi inicialmente relatada pelo portal Metrópoles e confirmada pela Gazeta Brasil.
O caso ocorreu na última quinta-feira (29), por volta das 10h30, na portaria de um condomínio localizado na Rua Casa do Ator, na Vila Olímpia, São Paulo. O prestador de serviço registrou o boletim de ocorrência na segunda-feira (4/3), no 27º Distrito Policial (Campo Belo), sendo posteriormente enviado à 2ª Delegacia Seccional.
Segundo a SSP, o caso será encaminhado para análise da Câmara dos Deputados, levando em consideração a imunidade parlamentar concedida aos deputados federais.
No boletim de ocorrência, o prestador de serviço relatou que estava realizando um trabalho de manutenção na portaria do condomínio quando um indivíduo desconhecido, acompanhado de uma mulher, se aproximou dele e realizou o ato, “por sobre a calça”, nas nádegas. O acusador afirmou que as pessoas presentes na portaria, incluindo seguranças e outros prestadores de serviço, riram da situação, o que o deixou humilhado.
Após o ocorrido, o prestador de serviço foi informado de que se tratava de Tiririca. Ele então seguiu a orientação de sua advogada e registrou o boletim de ocorrência.
Francisco Everardo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, está no seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo PL de São Paulo. Nas eleições de 2022, obteve 71.754 votos. Seu estilo de campanha, marcado por bordões como “abestado” e “pior que tá não fica”, gerou grande destaque em 2010, quando foi o deputado federal mais votado do país com 1,3 milhão de votos. No entanto, desde então, houve uma significativa queda no número de votos recebidos, despencando em 85% nas eleições de 2022, comparado a 2018.
Créditos: Gazeta Brasil
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