A multinacional Shell quer R$ 10 milhões em indenização da ONG Greenpeace, que diz preservar a natureza e seus biomas, como a Amazônia.
No fim de janeiro, quatro militantes da organização ambientalista canadense invadiram um navio da empresa, perto das Ilhas Canárias, no norte da África, para protestar contra a extração de petróleo.
O grupo que entrou na embarcação usou botes infláveis e cordas para içar o barco, iniciando uma perseguição em alto-mar.
De acordo com o processo, a Shell busca reparar prejuízos relacionados a atrasos no transporte e segurança adicional.
Shell condena invasão de ONG da Amazônia a petroleiro
“Embarcar em um navio em movimento no mar foi algo ilegal e extremamente perigoso”, disse um porta-voz da Shell, na quinta-feira 9. “O direito de protestar é fundamental, e nós o respeitamos absolutamente. Mas deve ser feito de forma segura e legal.”
Em um comunicado, a ONG que atua na Amazônia informou que a Shell ofereceu reduzir o valor da indenização para R$ 7 milhões, se o Greenpeace concordar em não protestar novamente em nenhuma das infraestruturas da companhia britânica.
Conforme o Greenpeace, a ONG só faria isso se a Shell cumprisse uma suposta ordem judicial holandesa de 2021 para reduzir suas emissões de gases poluentes em 45% até 2030.
Fonte: Revista Oeste
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