A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis), que reúne os servidores da área de inteligência do país, divulgou uma nota em que diz repudiar as especulações sobre uma eventual realocação do órgão em estrutura militar.
Até o início do ano, a Abin estava vinculada ao Gabinete de Segurança Institucional, comandado pelo general Marcos Antonio Amaro dos Santos. Em 2 de março, a estrutura foi transferida para a Casa Civil. Agora, há a especulação de que essa mudança possa ser revertida.
“Os serviços de Inteligência de países democráticos são liderados por civis e alocados o mais próximo possível do chefe de Estado e de Governo, sem anteparos ou filtros”, diz a Intelis em nota.
“Os eventos recentes da história do Brasil mostram a importância de se reafirmar o poder civil na condução do Estado. A Inteligência de Estado, portanto, que assessora o processo decisório nacional no mais alto nível, é e deve permanecer sob tutela civil!”
Fonte: O Antagonista.
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