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Será? Governo deve aceitar relatório da MP dos ministérios para que medida não caduque



Para impedir o vencimento da medida provisória (MP) que trata da reestruturação dos ministérios, a base governista no Congresso deve votar a favor do relatório produzido pelo deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL).


Publicada em 1° de janeiro deste ano, a MP 1154/23 aumentou de 23 para 31 ministérios na terceira gestão petista. Na prática, o número é ainda maior: 37, pois existem seis órgãos com status de ministérios.


A MP foi aprovada na semana passada pela Comissão Mista do Congresso e, agora, precisa do aval do plenário da Câmara e do Senado para ser encaminhada à sansão presidencial. Tudo isso até a quinta-feira 1°, quando a medida caduca.


Inicialmente, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), garantiu ao governo que pautaria a MP na terça-feira 30. Contudo, ontem à noite — quase de madrugada —, Lira adiou a votação para esta quarta-feira, 31. A ação do deputado alagoano soa como uma prova de fogo para o presidente Lula.


Com isso, o presidente da Câmara mostra que a força que o petista pode ter no Congresso vem do centrão, comandado por Lira. A fim de não caducar, a MP dos Ministérios tem de ser aprovada hoje no plenário da Câmara e do Senado.


“Pelo adiantado da hora e depois de uma longa reunião com todos os líderes desta Casa, a votação da MP 1154 fica para a quarta-feira. O painel vai estar aberto a partir das 9 horas, com votação a partir das 11 horas”, disse o político alagoano a jornalistas ontem.


A ação de Lira para adiar ao máximo possível a votação, segundo integrantes da base, seria um recado do presidente da Câmara pedindo a demissão do ministro dos Transportes, Renan Filho.


Lira se irritou com recentes publicações do pai do ministro, senador Renan Calheiros (MDB-AL). Em seu perfil no Twitter, o cacique emedebista chamou Lira de caloteiro e o acusou de bater na ex-mulher e de desviar dinheiro público.


O deputado alagoano teria dito ao Planalto que as declarações de Renan são inadmissíveis e que o governo seria leniente ao manter o ministro dos Transportes no posto. Lira, contudo, negou a informação.


Fonte: Revista Oeste

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