A segunda quinzena de abril deve ser decisiva no Poder Legislativo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prometeu realizar, na terça-feira 18, a primeira sessão do Congresso Nacional — em que deve ser instaurada a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.
A leitura do requerimento foi adiada por quase dois meses pelo presidente da Casa. Até a publicação desta reportagem, o pedido possui o apoio de 192 deputados federais e de 37 senadores. Conforme noticiou Oeste, o governo ensaia um último boicote à CPMI.
Ao todo, oito deputados recuaram depois de ter assinado o requerimento. Sendo eles: Olival Marques (MDB-PA), Junior Lourenço (PL-MA), Max Lemos (Pros-RJ), Célio Silveira (MDB-GO), Detinha (PL-MA), Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Chiquinho Brazão (União-RJ) e José Nelto (PP-GO).
Pacheco, que retornou no domingo 16 da China, deve viajar na sexta-feira 20 para Londres, na Inglaterra. O presidente do Congresso vai palestrar em um evento do Lide, grupo de empresários fundado pelo ex-governador João Doria.
Com a volta do deputado alagoano, os parlamentares da oposição esperam que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das invasões de terras seja pautada na Câmara.
De autoria do deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), a CPI — que possui 171 assinaturas — pretende investigar as invasões de propriedades que aconteceram desde o início do governo do presidente Lula.
Fonte: Revista Oeste
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