Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a denúncia de organização criminosa contra a deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e o ex-ministro Paulo Bernardo, titular das pastas de Planejamento e Comunicações nos governos anteriores de Lula.
Gleisi e o ex-marido eram acusados de integrar o “Quadrilhão do PT”, organização criminosa que teria arrecadado R$ 1,5 bilhão em propina por meio de contratos fraudulentos com estatais como a Petrobras e o BNDES, segundo a denúncia oferecida em 2017 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A denúncia veio na esteira da Operação Lava Jato.
Entretanto, seis anos depois, a Procuradoria-Geral da República (PGR), sob o comando de Augusto Aras, mudou o posicionamento. Em parecer assinado pela vice-procuradora Lindôra Maria Araújo, a PGR se manifestou pela rejeição das acusações por falta de justa causa. O argumento foi que a denúncia está fundamentada apenas nos depoimentos de delatores e não foi comprovada por outros elementos.
Créditos: Revista Oeste
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