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Por que o ex-presidente Fernando Collor de Mello não será preso imediatamente?


Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Fernando Collor de Mello não será preso imediatamente.


O advogado criminalista Caio Badaró explicou à CNN que Collor poderá apresentar os chamados “embargos de declaração” ao STF, após a publicação da decisão final dos ministros – o acórdão.


Collor pode apresentar embargos para sanar “obscuridade omissão ou contradição em acórdão do STF. Certamente fará isso e isso impedirá o transitado em julgado [quando não há mais possibilidade de recursos]. Mas esse é um recurso com função bastante limitada”, explicou o advogado à CNN.


O tempo que vai demorar até que todos os embargos sejam julgados depende do relator, o ministro Edson Fachin.


Há casos em que os recursos são julgados em até um mês, pois, em determinando momento, pode haver a percepção de que o acusado está apenas protelando o cumprimento da pena.

O relator, ministro Edson Fachin, votou para fixar uma pena de 33 anos, dez meses e dez dias de reclusão em regime inicial fechado. Porém, a maioria dos ministros ainda não definiu o cálculo da pena a ser imposta a Collor.


O enquadramento das condutas do ex-senador pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro recebeu o voto de oito magistrados.


Fonte: CNN

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