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Pirola, nova variante da Covid-19, sobe na classificação da OMS

  • Nov 25, 2023
  • 2 min read

Com o crescimento de casos de pacientes infectados com a variante Pirola, (BA.2.86) da Covid-19, na Europa, especialmente na França e Inglaterra, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu na última quarta-feira (22/11) colocá-la no rol das variantes de interesse.


Isso significa que há uma maior preocupação do organismo internacional com o risco de espalhamento da variante e a vigilância deve ser reforçada. A classificação de variante de interesse é um aumento de grau em relação ao que a Pirola estava anteriormente, de variante sob monitoramento.

“Não vemos uma mudança na gravidade em comparação com outras sublinhagens, mas percebemos um aumento lento e constante na sua detecção em todo o mundo”, explica a epidemiologista Maria Van Kerkhove, diretora da OMS para a preparação e prevenção de epidemias e pandemias. Ela foi responsável pelo relatório que determinou o aumento do nível de gravidade.

Presente em 41 países, inclusive no Brasil, a variante Pirola tem sido responsável por cada vez mais pacientes com Covid-19 ao redor do mundo. Em setembro ela representava cerca de 1,8% dos casos sequenciados; atualmente, são cerca de 8,9%, segundo os dados oficiais.


Hoje em dia, a maior parte dos diagnósticos é pela variante Eris, que representa cerca de 50% do vírus circulando no mundo.


Pirola vs. Eris: as variantes mais recentes

O que é uma variante de interesse?

As variantes de interesse são aquelas que possuem mutações que podem afetar a saúde das células humanas e que respondem pior a tratamentos. O nível superior é o das variantes de preocupação, que possuem maior transmissibilidade ou causam quadros mais graves da doença.


Atualmente, além da Pirola, estão entre as variantes de interesse a Eris, a Kraken e a Arcturus. Ainda existem outras seis variantes do coronavírus no nível mais baixo, porém, no momento, nenhuma é considerada como de preocupação.


Aumento traz maior risco?

Por hora, a OMS afirma que não é preciso se desesperar. Não existem indicativos de aumento perigoso na proporção de contágios e, por isso, um possível retorno da pandemia ou alta exponencial de casos, como ocorreu com a Ômicron, seguem improváveis.


Desde 5 de maio deste ano, a OMS não considera a Covid-19 uma emergência de saúde global, status no qual estava desde 30 de janeiro de 2020. Cerca de 13,5 bilhões de vacinas contra a doença já foram aplicadas em todo o mundo.


Créditos: Metropoles

 
 
 

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