Um grupo de apoiadores do candidato de direita Paraguayo Cubas entrou em confronto com a polícia em Assunção, no Paraguai, em protesto na 2ª feira (1º.mai.2023) contra o resultado da eleição que elegeu o economista Santiago Penã para a presidência do país no domingo (30.abr).
Os manifestantes se concentraram em frente à sede do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral paraguaio com acusações de fraude e manipulação no processo eleitoral, realizado pela 1ª vez com urnas eletrônicas. Cubas terminou a eleição em 3º lugar, com 22,91% dos votos.
Houve bloqueio de ruas nos arredores da Corte Eleitoral, com parte das centenas de pessoas presentes atirando pedras contra a polícia. Os agentes utilizaram balas de borracha e bombas de efeito moral para conter a violência. Ao menos 74 pessoas foram detidas até a manhã desta 3ª feira (2.mai), segundo informou a Polícia Nacional do Paraguai.
“As eleições nos foram roubadas. É simples assim”, afirmou a mulher de Cubas, Yolanda Paredes, em fala a jornalistas no local.
Observadores internacionais que acompanharam o pleito não identificaram falhas na lisura do processo e reconheceram a vitória de Penã.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reconheceu o resultado e desejou sorte ao vitorioso.
A contestação eleitoral foi seguida pelo candidato da esquerda, Efraín Alegre, que terminou a eleição em 2º lugar.
Em seu perfil no Twitter, ele cobrou uma recontagem dos votos e a contratação de uma auditoria internacional para revisar o processo.
Fonte: Poder 360
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