O ministro Alexandre de Moraes determinou que plataformas como YouTube, Instagram e Facebook informem se o senador Marcos do Val recebia dinheiro por suas publicações nas redes sociais.
Na decisão que autorizou a operação contra o parlamentar, o magistrado deu o prazo de 24 horas para que as empresas detalhem “a existência de eventuais patrocinadores dos respectivos canais/perfis/contas, bem como a existência de repasse de valores advindos de monetização, indicando de forma individualizada os ganhos auferidos em cada um dos canais/perfis/contas indicados”.
Alvo de busca e apreensão da PF na quinta-feira (15), Marcos do Val é investigado por obstruir apuração das autoridades sobre os atos golpistas.
No início do ano, Moraes ordenou que se investigasse o relato do parlamentar sobre a suposta articulação de um golpe, que envolveria Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira. À época, o senador capixaba contou várias versões diferentes da mesma história e disse que seu objetivo era “manipular” a imprensa. Agora, a PF investiga ações mais recentes do senador, como o possível vazamento de documentos sigilosos de investigações do 8 de janeiro para tentar obstruir a investigação.
Créditos: O Antagonista
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