Durante depoimento à Polícia Federal (PF) neste domingo (23), os nove militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) flagrados pelas câmeras de circuito interno do Palácio do Planalto explicaram que não realizaram prisões dos invasores devido ao “risco de vida” envolvido na situação.
As imagens divulgadas na quarta-feira (19) pela CNN Brasil sugerem que os servidores do órgão responsável por proteger o presidente da República e o patrimônio da Presidência agiram de forma passiva e até favorável à ação de invasores de 8 de janeiro.
As imagens do Palácio do Planalto mostrando servidores do GSI interagindo com os invasores resultou na demissão do general Marco Gonçalves Dias, ministro chefe do órgão, que também estava presente.
A investigação deles busca determinar se houve colaboração entre o GSI e os militantes. As gravações de vídeo mostram momentos em que agentes conversavam com invasores, orientavam a deixar as salas e gabinetes e até lhe servem água, caso do major José Eduardo Natale. No depoimento, os militares alegaram que tudo era parte da técnica de gerenciamento de crise.
Os militares explicaram também que os invasores eram em número muito superior ao efetivo presente do GSI, impossibilitando a reação. Eles repetiram a justificativa dada por G. Dias, como é conhecido o ex-ministro de Lula, de que a estratégia era conduzir os invasores dos terceiro e quarto andares para serem presos no segundo.
Fonte: Gazeta Brasil
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