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Meta, dona do Facebook, deseja criar rede social para rivalizar com o Twitter


A Meta, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, divulgou planos nesta sexta-feira, 9, para uma rede social rival do Twitter. A companhia confirmou que já está desenvolvendo o aplicativo.


De acordo com fontes internas na empresa, a nova plataforma, que será baseada no compartilhamento de texto, permitirá que usuários sigam as contas que já acompanham no Instagram, focado no compartilhamento de imagens. Além disso, também permitiria “puxar” seguidores de outras plataformas.


“Estamos explorando uma rede social descentralizada e autônoma para compartilhar atualizações de texto”, disse a Meta. “Acreditamos que há uma oportunidade para um espaço separado, onde criadores e figuras públicas podem compartilhar atualizações oportunas sobre seus interesses”.


Chris Cox, diretor de produtos da empresa, afirmou que a codificação da plataforma está em andamento. A gigante da tecnologia pretende lançar o aplicativo em breve e, embora nenhuma data tenha sido dada, existem especulações de que poderia ser já no final de junho.


Capturas de tela do que parece ser a ferramenta vazaram nas redes sociais após serem compartilhadas internamente com os funcionários. A emissora britânica BBC confirmou que o material era genuíno.


O layout do aplicativo se assemelha ao do Twitter, sendo também baseado em atualizações em texto. Com o título provisório de “P92”, pretende chacoalhar o domínio do app de Elon Musk, cujos usuários ficaram decepcionados com uma série de mudanças feitas após o início do mandato do novo CEO.


Como a comunidade o Instagram é enorme, pode ser utilizada como um atrativo para o P92. A Meta diz que a plataforma de compartilhamento de fotos tem cerca de 2 bilhões de usuários, o que supera os 300 milhões que se acredita usarem o Twitter, embora seus números não possam mais ser verificados. Se até 25% dos usuários do Instagram forem persuadidos a experimentar a novidade, assim deve nascer o maior rival de Musk.


A Meta diz que se “inspira” em outros produtos, embora outros afirmem que suas ferramentas carregam muitas características iguais a recursos de outras plataformas. Os Stories no Facebook e Instagram foram baseados em um recurso do Snapchat, enquanto o Reels do Instagram é semelhante aos vídeos curtos do TikTok.


Atualmente, o Twitter vive um momento de crise. Sob a administração de Musk, que demitiu mais da metade do quadro de funcionários, a moderação do Twitter foi drasticamente reduzida, o que permitiu um aumento na disseminação de desinformação. Porém, o dono da rede afirma que agora há “menos desinformação em vez de mais”.


Créditos: VEJA.

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