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Membros da CPMI fazem acordo para escolha da presidência


Os líderes partidários estão discutindo agora pela manhã os nomes de parlamentares para presidir a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro em Brasília.


O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), disse que para a presidência o nome sugerido é do deputado Arthur Maia (União-BA). A relatoria deve ficar com Eliziane Gama (PSD-MA).


“A expectativa é de que seja alguém neutro, não precisa ser de um lado ou de outro, mas alguém que tenha equilíbrio para fazer a investigação de forma isenta”, disse Marinho, sobre a indicação do relator. Sobre Eliziane, Marinho afirmou que ela é “do mesmo Estado do ministro da Justiça”, Flávio Dino. “Vamos aguardar.”


Quanto a Maia, o líder da oposição ponderou que embora seja de partido que tem ministérios no governo, é um parlamentar “independente”.


A expectativa de “alguém neutro” se deve ao fato de que o governo Lula tentou, de várias maneiras, boicotar a CPMI. Num primeiro momento, tentou impedir a instalação, liberando emendas para que os parlamentares não assinassem o requerimento ou retirassem a assinatura. Depois, quando não havia mais como impedir a instalação, tenta fazer com que governistas assumam os principais cargos.


A reunião da CPMI começou há pouco e está sendo presidida pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), parlamentar de maior idade entre os integrantes. A comissão terá 180 dias para investigar os atos de 8 de janeiro. Fazem parte 32 parlamentares titulares, sendo 16 senadores e 16 deputados, com igual número de suplentes.


Fonte: Revista Oeste

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