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Janja entra na disputa pela chefia do GSI


A decisão sobre a futura chefia do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) tem colocado dois grupos em lados opostos no entorno de Lula: aqueles que defendem que os militares continuem no comando da pasta e os que preferem que a função de dirigir o gabinete seja preenchida por um civil. A informação foi publicada pelo jornal O Globo nesta terça-feira (25).


Do lado que endossa a continuidade dos militares está o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro da Defesa, José Múcio. Já entre o grupo que prefere um civil na chefia do GSI está a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.


Entre o grupo que defende que um militar substitua o ex-ministro Gonçalves Dias, o argumento é de que a nomeação de um civil pode criar uma tensão na relação entre o Planalto e as Forças Armadas. Criado em 1938 com o nome de Gabinete Militar, o órgão sempre teve militares no comando ao longo dos 85 anos de existência.


Segundo o jornal O Globo, a opção de Janja, por outro lado, seria de retirar o comando da mão das Forças Armadas em decorrência de falta de confiança nos militares e da preferência em não ter fardados na equipe que faz sua escolta.


As discussões sobre a reformulação do GSI começaram ainda na transição de governo quando, também pela desconfiança com os militares, Lula decidiu criar a Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República, pasta que assumiria as funções de proteção do chefe do Executivo, que tradicionalmente ficavam a cargo do GSI.


Fonte: P. News

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