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Hezbollah assume autoria de ataques a Israel e o secretário-geral do grupo terrorista fará anúncio


O grupo terrorista Hezbollah reivindicou, nesta quarta-feira, 1º, a autoria de três novos ataques no Norte de Israel. Por volta das 12 horas, o grupo xiita lançou o primeiro atentado contra um local perto da cidade fronteiriça de Blida.


Durante a tarde, o grupo libanês lançou projéteis de artilharia e mísseis contra o quartel-general no Novo Batalhão de Zarit, onde o Exército de Israel concentrava seus veículos. Pouco depois, a localidade de Hadab Al-Bustan também foi atingida. Em contrapartida, Israel efetuou mais três ataques no Sul do Líbano.


Desde a contraofensiva israelense na Faixa de Gaza, os confrontos se intensificaram — principalmente nas fronteiras. Houve trocas contínuas de mísseis e bombardeios.


Secretário-geral do Hezbollah fará um anúncio na sexta-feira 3

Há expectativa para o pronunciamento do secretário-geral do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, marcado para as 15 horas da próxima sexta-feira, 3. O grupo terrorista tem poder de fogo superior ao do Hamas, é considerado um exército e tem suas principais bases no Líbano.


O temor quanto ao pronunciamento de Nasrallah é de que haja uma convocação do chamado “eixo da resistência”, que reúne Hamas, Hezbollah, Houthi e grupos xiitas iraquianas.


Esses grupos, no entanto, se opõem ao Estado Islâmico e à Al Qaeda — embora todos tenham Israel e os Estados Unidos como inimigos comuns.


A eventual adesão do Hezbollah ao conflito representaria uma grave escalada da guerra, não só em razão da capacidade bélica do grupo, mas porque arrastaria o Líbano e outros atores para o centro da crise.


O Hamas não quer paz

“A Faixa de Gaza era então dominada pelo grupo Fatah, liderado por Yasser Arafat”, escreve Dagomir Marquezi, em artigo publicado na Edição 188 da Revista Oeste. “O Fatah evoluiu da luta armada para a formação de um Estado e para o reconhecimento do Estado de Israel. Sempre foram incompetentes e corruptos — mas hoje se dedicam a administrar a Cisjordânia e, aparentemente, desistiram do terrorismo.”


Fonte: Revista Oeste

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