O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin votou nesta quarta-feira, 17, pela condenação do ex-presidente Fernando Collor de Mello a 33 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Inicialmente, a reclusão seria em regime fechado.
Fachin é o relator da ação contra o ex-senador no caso que envolve supostos pagamentos de propina em contratos da BR Distribuidora, uma antiga subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis. As investigações começaram na Operação Lava Jato.
Também são parte da ação Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, apontado como operador particular do suposto esquema e amigo de Collor, e Luis Pereira Duarte de Amorim, suspeito de ser o diretor financeiro das empresas do ex-presidente.
O ministro também votou para condenar os outros dois réus. Bergamaschi a uma pena de 8 anos 1 mês de reclusão, e Amorim a uma pena de 16 anos 10 meses de reclusão, ambas em regime inicial fechado.
Além da pena, Fachin votou para determinar o pagamento de uma indenização por danos morais coletivos de R$ 20 milhões — o valor deverá ser pago por Collor, Bergamaschi e Amorim. Ainda faltam os votos dos demais nove ministros do STF.
Fonte: Revista Oeste
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