O Alto Comando do Exército pressiona o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, para que solte o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, preso há mais de 70 dias.
Mauro Cid está numa dependência no QG do Exército, em Brasília. Recebe visitas diárias, circula à vontade por onde pode, é saudado pelos amigos, nada lhe falta – salvo voltar para a companhia da família, em casa. Seu pai, um general da reserva amigo de Bolsonaro, pede ajuda aos ex-colegas de farda a libertá-lo.
Moraes resiste à pressão. Alega que a Polícia Federal continua investigando fatos que incriminam Mauro Cid, e que ainda não chegou a hora de pô-lo em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. É isso o que fará mais adiante. Como fez com Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro.
fonte: Metrópoles
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