
Integrantes do Exército dos Estados Unidos e da Guarda Nacional de Nova York desembarcaram no Pará, no dia 28 de outubro. A intenção é realizar treinamentos com cerca de 1,2 mil militares brasileiros, da 23ª Brigada de Infantaria de Selva.
No último sábado, 4, os norte-americanos encerraram um estágio de combate e sobrevivência na selva. De acordo com a embaixada dos EUA em Brasília, este é um “exercício anual” e patrocinado pelo Comando Sul (Southcom)”.
“Exercícios como esse são planejados com anos de antecedência e não estão relacionados a nenhum evento do mundo real”, informou a Embaixada Norte-Americana.
Cooperação com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)
Os exercícios na Amazônia têm como objetivo ampliar a cooperação entre o Exército dos Estados Unidos e as forças compostas por países integrantes da Otan.
Para o general Luciano Guilherme Cabral Pinheiro, ao qual a 23ª Brigada está subordinada, a atividade deve assegurar a “capacitação do Exército Brasileiro para participar de operações internacionais, de acordo com os interesses nacionais e os compromissos assumidos pelo país”.
O exercício do Exército Brasileiro com os norte-americanos é anual. Eles fazem parte de relações bilaterais, que envolvem ações com outras forças estrangeiras.
Para os militares brasileiros, os exercícios são oportunidades para “demonstrar sua capacidade de cooperação, o que fortalece a diplomacia militar do Brasil e a promoção da confiança mútua entre Forças Armadas de diferentes nações”.
Fonte: Revista Oeste
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