Estados Unidos e União Europeia (UE) rebateram nesta segunda-feira (17) as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a guerra da Ucrânia, nas quais insinuou que EUA e UE teriam propiciado o prolongamento do conflito e que a decisão da batalha teria sido tomada “por dois países”.
Em entrevista à imprensa em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, no domingo (16), Lula afirmou: “O presidente Putin não toma iniciativa de paz. O Zelensky não toma iniciativa de paz. A Europa e os Estados Unidos terminam dando contribuição para a continuidade dessa guerra”.
O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, pontuou, então, que o chefe de Estado brasileiro “está reproduzindo propaganda russa e chinesa” e que os comentários foram “simplesmente equivocados”.
Já Peter Stano, porta-voz principal para Assuntos Externos da União Europeia, destacou que “os Estados Unidos e a União Europeia trabalham juntos, como parceiros de uma ajuda internacional. Estamos ajudando a Ucrânia em exercícios para legítima defesa”.
“Não é verdade que os EUA e UE estão ajudando a prolongar o conflito. Nós oferecemos inúmeras possibilidade à Rússia de um acordo de negociação em termos civilizados”, comentou.
Ele também lembrou que o Brasil fez parte dos 143 países que condenaram a invasão da Ucrânia e pediram pelo fim das hostilidades, dentro do ambiente das Nações Unidas.
Fonte: CNN Brasil
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