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Depois de 12 anos com a mesma formação o Brics será expandido

  • Aug 24, 2023
  • 2 min read


O Brics será expandido, depois de 12 anos com a mesma formação. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul chegaram a um acordo para ampliar de cinco para dez o número de integrantes.


Os representantes do grupo emitirão convite aos novos integrantes, de acordo com negociadores brasileiros. Os países serão chamados à 16ª Cúpula do Brics, a ser realizada na Rússia.


Nesta quarta-feira, 23, a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, anunciou que os países do Brics chegaram a um acordo para expandir o bloco.


“Temos um documento que adotamos e que estabelece diretrizes e princípios, processos para considerar países que desejam fazer parte do Brics”, afirmou Naledi, em entrevista à Rádio Ubuntu, estação estatal mantida pela chancelaria sul-africana. “Isso é muito positivo.”


Como deve ser a expansão do Brics

A expansão deve ser o principal resultado da 15ª Cúpula do Brics. A delegação brasileira espera o ingresso de ao menos cinco membros, entre os quais Arábia Saudita, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Egito e Irã. A Indonésia, antes na lista, pediu de última hora para que o processo fosse adiado. A quantidade é menor do que os 23 países que haviam pedido adesão.


À exceção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os demais líderes do Brics abordaram de forma positiva as negociações para ampliar o número de membros do grupo e indicaram apoio. Apesar disso, o anúncio da decisão foi adiado para amanhã.


Integrantes do governo brasileiro, no entanto, dizem que ainda há pendências a resolver no último dia da cúpula. Uma reunião nesta quarta-feira acertaria os detalhes sobre os termos. O anúncio da expansão do bloco sendo preparado para a quinta-feira 24, último dia da cúpula.

A posição da chancelaria brasileira

O Brasil era o país mais reticente à expansão, mas negociou uma concessão da China, em articulação com Índia e África do Sul. A declaração ainda está pendente, mas, segundo diplomatas, avança em relação ao que Pequim dizia antes.


Brasília, Nova Delhi e Johannesburgo pediram aos chineses uma declaração clara de apoio ao pleito dos três, para obter um assento no Conselho de Segurança da ONU — algo considerado pouco provável.


Fonte: Revista Oeste

 
 
 

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