Os três reféns mortos foram identificados como (da esquerda para direita) Yotam Haim, Alon Shamriz e Samer Talalka. Reprodução/Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos
O chefe-geral das Forças de Defesa de Israel (FDI), Herzi Halevi, assumiu a responsabilidade pelas mortes por engano de três reféns israelenses em Gaza na sexta-feira (15), e afirmou que abriu uma investigação para apurar o que aconteceu
Yotam Haim, Samer Fouad Al-Talalka e Alon Shamriz estavam sem camisa e agitando uma bandeira branca quando saíam de um prédio, e foram mortos a tiros por soldados israelenses que estavam a poucos metros do local.
Em um vídeo, Halevi disse que este foi um “difícil e doloroso evento”. “As FDI, e eu como chefe-geral, somos responsáveis pelo que aconteceu, e vamos fazer de tudo para evitar que incidentes deste tipo voltem a acontecer no campo de combate”, afirmou.
Ao lamentar e expressar condolências aos familiares, o chefe-geral também lembrou que uma “decisão de segundos em uma zona de combate pode ser decisiva para a vida ou a morte”.
“Acredito que os três reféns fizeram de tudo para que nós pudéssemos entender que eles não eram terroristas. Eles estavam sem camisa para mostrar que não estavam com bombas, e seguravam uma bandeira branca, mas a tensão acabou se sobrepondo ao momento”, disse.
Ainda no vídeo, Harzi Halevi ainda alertou sobre as dificuldades de trazer informações para familiares, e que, em alguns casos, reféns tem sido abandonados pelos integrantes do Hamas.
“Ou há casos em que os reféns fogem. Nós temos a missão e a responsabilidade de resgatá-los com vida”, completou.
Créditos: CNN
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