Jair Bolsonaro comparou o processo que é movido contra ele pelo PDT no Tribunal Superior Eleitoral com a ação da chapa Dilma-Temer.
Em entrevista à CNN Brasil, o ex-presidente afirmou na noite de sábado (25) que são acrescentadas outras acusações no julgamento que pode torná-lo inelegível para “poder dar alguma credibilidade e materialidade à ação”.
“Lá [ação contra chapa Dilma-Temer], tentaram enxertar outras acusações. O TSE tirou fora. Agora, tentam fazer a mesma coisa comigo”, disse.
“Não tem materialidade nenhuma”, afirmou. “Espero pelo TSE me julgue de acordo com o que aconteceu em 2017, e não podemos ter outro resultado a não ser o arquivamento desta ação”.
O ex-presidente disse que a reunião com embaixadores estrangeiros, em julho de 2022, não constitui ataques ao sistema eleitoral, mas uma resposta ao ministro Edson Fachin, que também havia se reunido com 65 diplomatas para tratar das eleições.
O TSE julga ação ajuizada pelo PDT por causa da reunião em que o então presidente promoveu com embaixadores no Palácio da Alvorada.
O partido o acusa de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação do governo —o encontro com os embaixadores foi transmitido pela TV Brasil. O julgamento da ação pela corte eleitoral pode deixar o ex-presidente inelegível.
Créditos: O Antagonista
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