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Ao impor novas sanções a Cid, Alexandre de Moraes errou na mão


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deu uma baita bola fora em sua última decisão sobre Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.


Ao impor novas sanções ao tenente-coronel – preso desde maio sob suspeita de ter fraudado cartões de vacinação -, o magistrado errou na mão.


Alexandre de Moraes estranhou a “excessiva quantidade” de pessoas se encontrando com o militar, pediu a lista dos visitantes e descobriu que mais de 70 pessoas foram à sua “cela”.


Como mostrou VEJA, entre elas… estavam “ilustres” que, assim como Mauro Cid, eram do círculo mais próximo de Bolsonaro – a exemplo do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten e do ex-vice-pre­sidente Hamilton Mourão.


Sim, gera estranheza. Ainda mais quando envolve o Exército.


Mauro Cid está preso em um batalhão em Brasília e, sabemos, transparência não é, digamos assim, o forte da força armada.


O quartel garante que ninguém entrou sem registro, mas se há um lugar em que isso poderia acontecer é num batalhão.


Ocorre que Alexandre de Moraes pesou demais a caneta e proibiu até que os pais de Mauro Cid o visitassem. Aí não.


A Alta Cúpula do Exército, ainda segundo VEJA, precisou negociar com o ministro para que os pais pudessem visitá-lo.


Mesmo sendo filho do general Mauro Lorena Cid, colega de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras na década de 1970, o tenente-coronel tem esse direito. E fim de papo.

PS – Todas as outras pessoas terão de pedir uma autorização prévia ao ministro, que passará a controlar o entra e sai do quartel.


Créditos: VEJA.

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