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Alexandre de Moraes autoriza o depoimento de Mauro Cid, Cacique Serere e outros






O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e de oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).


A CLDF tem uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os atos de 8 de janeiro. O pedido para ouvir Cid e os demais partiu dos deputados distritais.


O ministro também autorizou a oitiva do indígena José Acácio Serere Xavante e de Alan Diego dos Santos.


Os oficiais da PM que tiveram o depoimento autorizado são Cláudio Mendes dos Santos, Flávio Silvestre Alencar e Eduardo Naime Barreto.


Todos os que tiveram a oitiva autorizada por Moraes estão presos. Conforme a decisão, deve haver prévia concordância deles em participar da CPI.


Havendo consentimento, a condução até a CLDF deverá ser feita com escolta policial, e as datas devem ser previamente agendadas com o local em que estão detidos.


A lista dos nomes com depoimento autorizado e os locais de custódia são:

  • Alan Diego Dos Santos – Complexo Penitenciário Da Papuda;

  • José Acácio Sererê Xavante – Complexo Penitenciário Da Papuda;

  • Major Cláudio Mendes Dos Santos – 19º Batalhão Da Polícia Militar Do Distrito Federal;

  • Major Flávio Silvestre Alencar – Academia De Polícia Militar De Brasília, No Distrito Federal;

  • Tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid – Batalhão De Polícia Do Exército De Brasília/DF;

  • Coronel Jorge Eduardo Naime Barreto – Academia De Polícia Militar, No Distrito Federal.

Moraes negou os pedidos da CLDF para ouvir Antônio Cláudio Alves Ferreira e George Washington de Oliveira Sousa.


O primeiro, que derrubou o relógio de Dom João VI no Palácio do Planalto em 8 de janeiro, porque está preso em Uberlândia. O segundo, também condenado pela tentativa de atentado a bomba em Brasília, porque não foi preso por ordem do STF, e sim do Tribunal de Justiça do DF.


Fonte: CNN

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