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A crise de suicídio militar dos Estados Unidos


A crise de suicídio militar dos Estados Unidos não mostra sinais de diminuir, já que soldados americanos da ativa se mataram a uma taxa de mais de um por dia no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 25% em relação ao ritmo de 2022, mostrou um novo relatório do Pentágono.


Os suicídios na ativa aumentaram para 94 no período de janeiro a março, de 75 no mesmo trimestre do ano anterior, disse o Departamento de Defesa dos EUA (DOD) em seu último relatório sobre a tendência. O total foi o mais alto em qualquer período de três meses desde o trimestre de abril a junho de 2021, quando houve 97 suicídios de militares.


O DOD está “totalmente comprometido em prevenir suicídios em nossa comunidade militar”, disse o Escritório de Prevenção de Suicídio de Defesa do Pentágono no relatório. “Toda morte por suicídio é uma tragédia.”


Os suicídios militares aumentaram acentuadamente nas mais de duas décadas desde que a “guerra contra o terror” dos Estados Unidos começou após os ataques terroristas de setembro de 2001 ao World Trade Center e ao Pentágono. Houve quase 29 suicídios por 100.000 soldados em 2020, contra 17,5 uma década antes.


Os números da ativa não incluem reservistas ou veteranos. Quase 17 ex-soldados dos EUA se matam a cada dia, em média, de acordo com dados do governo. Houve 41 suicídios de reservistas no último trimestre, inalterado em relação ao ano anterior.


Nas fileiras da ativa, os suicídios entre as tropas do Exército dos EUA no trimestre de janeiro a março saltaram 32% em relação ao ano anterior, para 49. O Corpo de Fuzileiros Navais teve um aumento maior, com o número de suicídios subindo 75%, para 14.


O Pentágono procurou maneiras de reverter a tendência – até agora sem sucesso. Um painel consultivo do DOD recomendou em fevereiro que os militares dos EUA tomassem medidas como proibir a compra de armas por soldados com menos de 25 anos e impor um período de espera de sete dias na venda de munição.


Os suicídios na ativa ultrapassaram 300 em cada um dos últimos cinco anos, e o total do primeiro trimestre coloca os militares no ritmo de se aproximarem de 400 dessas mortes em 2023.


Fonte: Gazeta Brasil

 
 
 

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