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Livros

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“Não há covardia mais torpe que a covardia da inteligência, a burrice voluntária, a recusa de juntar os pontos e enxergar o sentido geral dos fatos.”
                         -Olavo de Carvalho

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Essa é talvez a obra mais comentada e menos encontrada de Olavo de Carvalho. Sua reedição agora, no vigésimo aniversário da primeira publicação, é um presente: O Jardim das Aflições tem, para muitos dos que acompanham o lúcido e incansável trabalho do autor.

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A aguardada reedição do clássico de Olavo de Carvalho. Este O imbecil coletivo é um clássico. Dos mais demandados títulos do Brasil. É preciso, no entanto, correr para que essas duas sentenças não sejam compreendidas pelo que não querem dizer. Correr para explicar que: 1) sim, este livro é reedição de uma obra clássica, cultuada, vendida a preço de ouro em sebos etc.; 2) e que tudo isso se dá sem prejuízo de que também seja obra de espantosa, assustadora, atualidade. O Brasil está todo explicado no volume que ora se folheia – o Brasil de 2018 tanto quanto o de 2028. É verdade que algumas personagens caducaram. Não importa. (Ninguém sentiu falta.) Outras da mesma natureza lhes ocuparam o lugar. (Ninguém notou.) Não importa. A matéria do exame de Olavo de Carvalho está acima de fulanizações: é o conjunto de mentalidades que rebaixou o país à indigência moral, à miséria intelectual.
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O que o leitor tem nas mãos é um tratado de patifaria intelectual. Mas não para uso dos patifes, e sim de suas possíveis vítimas. Trata-se de um receituário de precauções contra a argumentação desonesta, aquele tipo de polêmica interesseira onde o que importa não é provar, mas vencer. Ensina a reconhecer e a desmontar as artimanhas do debatedor capcioso — o sujeitinho que, nada tendo a objetar seriamente às razões do adversário, procura apenas desmoralizá-lo ou confundir a platéia para fazer com que o verdadeiro pareça falso e o falso verdadeiro. Na maior parte dos casos, um homem tanto mais gesticula e dramatiza em defesa de suas opiniões quanto menos está seguro delas por dentro, por não as haver examinado bem. Tradução da “dialética erística” de schopenhauer: daniela caldas e olavo de carvalho introdução, notas e comentários: olavo de carvalho.

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Quais são os fatores e os atores históricos, políticos, ideológicos e econômicos que definem atualmente a dinâmica e a configuração do poder no mundo e qual a posição dos Estados Unidos da América no que é conhecido como Nova Ordem Mundial? Essa é a pergunta que o cientista político russo Alexandre Dugin e o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho procuram responder nesse debate, que atingiu momentos acalorados e polêmicos. Partindo de posições radicalmente diversas, cada autor esclarece como vê o atual conflito de interesses no plano internacional, elucidando quem são seus principais atores e quais as forças e objetivos envolvidos. No final, os dois debatedores não chegam a um acordo e o grande vencedor é o leitor, que sai do debate com uma visão mais abrangente da política internacional e da luta pelo poder que está sendo travada para a formação da Nova Ordem Mundial.

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A Nova Era, da qual Fritjof Capra se tornou festejado porta-voz, e a Revolução Cultural, de Antonio Gramsci, têm algo em comum: ambas pretendem introduzir no espírito humano modificações vastas, profundas e irreversíveis. Ambas convocam à ruptura com o passado e propõem à humanidade um novo céu e uma nova terra. A primeira vem alcançando imensa repercussão nos círculos científicos e empresariais brasileiros. A segunda, sem fazer tanto barulho, exerce há três décadas uma influência marcante no curso da vida política e cultural neste país. Nenhuma das duas foi jamais submetida ao mais breve exame crítico. Aceitas por mera simpatia à primeira vista, penetram, propagam-se, ganham poder sobre as consciências, tornam-se forças decisivas na condução da vida de milhões de pessoas que jamais ouviram falar delas, mas que padecem os efeitos do seu impacto cultural. Para os adeptos e propagadores conscientes das duas novas propostas, nada mais reconfortante do que a passividade atônita com que o público letrado brasileiro tudo recebe, tudo admite, tudo absorve e copia, com aquele talento para a imitação maquinal que compensa a falta de verdadeira inteligência.

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